Você pode imaginar como seria viver a sua vida sem uma forte paixão por uma determinada coisa, por um alvo, por uma realização a ser concretizada?
Com uma paixão ninguém pode lhe segurar. Nenhum obstáculo é tão grande que não possa ser superado. Com paixão você não precisa ouvir os conselhos dos "experts", que constantemente estão lhe dizendo que aquilo que você deseja realizar jamais poderá ser concretizado. Com paixão você irá realizar os seus sonhos. Com paixão você não apenas pensa, você crê, você se dedica, você arrisca.
Com paixão você passa a ter a habilidade de ver um panorama maior e mais abrangente. Quando alguém lhe diz que algo é impossível de realizar, isso apenas lhe motiva ainda mais. Com paixão você faz tudo o que é possível fazer, com o custo que custar e por quanto tempo venha durar. Com paixão nada pode lhe desencorajar e retirá-lo do seu alvo. Lembre-se de que é a paixão que lhe impulsiona; é ela que faz com que você realmente se dedique. Busque a sua paixão e colha os seus maravilhosos dividendos.
segunda-feira, 31 de julho de 2006
sábado, 22 de julho de 2006
O que fazer?
Ultimamente ando com saudades de tanta coisa...tenho saudades principalmente de quando eu era criança. Não tinha responsabilidade com nada, não tinha que me preocupar em ganhar dinheiro para colocar comida dentro de casa ou pagar as contas, não tinha inimigos e é raro as vezes que são decepcionados ou ficam chateados por não ganhar aquilo que sempre quis, é só dar um choro com uma maior intensidade que conseguem o que quiser, tinha comida e roupa lavada a todo momento, não tinha preocupações...
Hoje tenho saudades de quando eu tinha amigos de verdade, aqueles que podemos contar com ele a hora que for que sempre ele estará lá, esperando e lhe oferecendo o ombro amigo para vc poder chorar. Tenho saudades da pessoa que um dia jurou me amar enquanto estivesse comigo e que torcia para que durasse a eternidade....tenho saudades das pessoas de moral... tenho saudades das palavras cumpridas...
Saudades ficam e marcam, mas algumas marcam tão profundamente que somos incapazes de esquecer. Creio que nem na morte isso é possível.
Quando olho para trás e vejo o que eu já fiz em minha vida, me dá um aperto tão grande no meu coração...não de arrependimento mas sim de desprezo pois estou começando a acreditar que a minha luta pela sobrevivencia até hoje está sendo em vão...lutar por uma pessoa digna de suas palavras mas que infelizmente está sendo impossível, lutar dessa forma cabulosa para conseguir um pão para se alimentar, lutar amargamente para sustentar o bolso dos grandes picaretas que nos enganaram para ficar no poder público, usando e usufruindo do nosso dinheiro, do nosso suor....
De fato, tem horas que não vejo razão para continuar vivendo. Esse mundo onde existem somente monstros, monstros que nos devoram a qualquer custo para ficar à sua frente, onde somos traídos a todo momento até pelo proprio irmão, onde o que as pessoas prevalecem numa mulher é apenas a bunda gigante com fio dental e um baita peito siliconizado....esse mundo em que a moral deixou de ser garantia de crédito e o que prevalece é um contrato assinado, o resto é somente resto...
Nesses meus 21 anos de vida, ainda não houve nenhum motivo suficientemente plausível capaz de me mostrar um ponto positivo nessa grande anarquia em que vivemos.
Hoje tenho saudades de quando eu tinha amigos de verdade, aqueles que podemos contar com ele a hora que for que sempre ele estará lá, esperando e lhe oferecendo o ombro amigo para vc poder chorar. Tenho saudades da pessoa que um dia jurou me amar enquanto estivesse comigo e que torcia para que durasse a eternidade....tenho saudades das pessoas de moral... tenho saudades das palavras cumpridas...
Saudades ficam e marcam, mas algumas marcam tão profundamente que somos incapazes de esquecer. Creio que nem na morte isso é possível.
Quando olho para trás e vejo o que eu já fiz em minha vida, me dá um aperto tão grande no meu coração...não de arrependimento mas sim de desprezo pois estou começando a acreditar que a minha luta pela sobrevivencia até hoje está sendo em vão...lutar por uma pessoa digna de suas palavras mas que infelizmente está sendo impossível, lutar dessa forma cabulosa para conseguir um pão para se alimentar, lutar amargamente para sustentar o bolso dos grandes picaretas que nos enganaram para ficar no poder público, usando e usufruindo do nosso dinheiro, do nosso suor....
De fato, tem horas que não vejo razão para continuar vivendo. Esse mundo onde existem somente monstros, monstros que nos devoram a qualquer custo para ficar à sua frente, onde somos traídos a todo momento até pelo proprio irmão, onde o que as pessoas prevalecem numa mulher é apenas a bunda gigante com fio dental e um baita peito siliconizado....esse mundo em que a moral deixou de ser garantia de crédito e o que prevalece é um contrato assinado, o resto é somente resto...
Nesses meus 21 anos de vida, ainda não houve nenhum motivo suficientemente plausível capaz de me mostrar um ponto positivo nessa grande anarquia em que vivemos.
Dá para se viver mais devagar
Este é um texto de um grande amigo meu que trabalhou na Suécia. Hoje ele mora na Suíça e é funcionário da Microsoft! Como eu gostei muito, resolvi postá-lo!
Já vai pra 18 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca.
Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer projeto aqui demora dois anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É regra. Então, os processos globais causam em nós aflitos por resultados imediatos (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) uma ansiedade generalizada, porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.
Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações... E trabalham num esquema bem mais "slow down." O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui...
E vejo assim: 1. O pais é do tamanho de São Paulo;
2. O pais tem 2 milhões de habitantes;
3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000 habitantes (compare com Curitiba que somos 2 milhões);
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare,... Nada mal, não? Pra ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da NASA.
Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam nossos salários. Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles... Vou contar para vocês uma breve só pra dar noção... A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio leve e nevasca. Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manha perguntei: "Vcs tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e vc deixa o carro lá no final..." e ele me respondeu simples assim: "é que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. Vc não acha?" Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira... Deu pra rever bastante os meus conceitos. Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol -, tem sua base na Itália (o site é muito interessante. Veja-o). O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week em sua última edição européia. A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser". Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas, (35 horas / semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%. Essa chamada "slow attitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it Now" (faça já). Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer e das pequenas comunidades. Do "local", presente e concreto, em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo.
Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé.
Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo, onde seres humanos felizes fazem, com prazer, o que sabem fazer de melhor. Nesta semana, gostaria que você pensasse um pouco sobre isso. Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"? No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego (vivido por Al Pacino) tira uma moça para dançar e ela responde: "Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos." "Mas em um momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango. E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme. Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. Tempo todo mundo tem por igual. Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon... "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro". Parabéns por ter lido até o final... Muitos não irão ler esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado. Pense e reflita: até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família, de ficar com a pessoa amada, de ir a igreja aos domingos, pescar no fim de semana...
"Todo homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus!"
Já vai pra 18 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca.
Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer projeto aqui demora dois anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É regra. Então, os processos globais causam em nós aflitos por resultados imediatos (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) uma ansiedade generalizada, porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.
Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações... E trabalham num esquema bem mais "slow down." O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui...
E vejo assim: 1. O pais é do tamanho de São Paulo;
2. O pais tem 2 milhões de habitantes;
3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000 habitantes (compare com Curitiba que somos 2 milhões);
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare,... Nada mal, não? Pra ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da NASA.
Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam nossos salários. Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles... Vou contar para vocês uma breve só pra dar noção... A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio leve e nevasca. Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manha perguntei: "Vcs tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e vc deixa o carro lá no final..." e ele me respondeu simples assim: "é que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. Vc não acha?" Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira... Deu pra rever bastante os meus conceitos. Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol -, tem sua base na Itália (o site é muito interessante. Veja-o). O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week em sua última edição européia. A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser". Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas, (35 horas / semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%. Essa chamada "slow attitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it Now" (faça já). Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer e das pequenas comunidades. Do "local", presente e concreto, em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo.
Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé.
Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo, onde seres humanos felizes fazem, com prazer, o que sabem fazer de melhor. Nesta semana, gostaria que você pensasse um pouco sobre isso. Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"? No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego (vivido por Al Pacino) tira uma moça para dançar e ela responde: "Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos." "Mas em um momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango. E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme. Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. Tempo todo mundo tem por igual. Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon... "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro". Parabéns por ter lido até o final... Muitos não irão ler esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado. Pense e reflita: até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família, de ficar com a pessoa amada, de ir a igreja aos domingos, pescar no fim de semana...
"Todo homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus!"
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