Falta de respeito ao público!

No meu ponto de vista, atraso para início do show é uma das coisas mais deprimentes e chocantes em um evento. Maria Cecília e Rodolfo vieram gravar seu DVD em Goiânia, cujo show estava marcado para dar início às 22:00h. Porém, esta dupla desclassificada foi entrar ao palco às 01:10am, ou seja, pouco mais de 3 horas de atraso. É isto mesmo, 3 (três) horas de atraso!!!!

Este show foi o primeiro que levei minha namorada para assistir, e infelizmente ficamos completamente chocados com a falta de organização (por sinal é falta de respeito com o público). Como entramos em área VIP, pagamos o dobro do preço por cada ingresso para ter um tipo de privilégio a mais. Só que, além da completa falta de segurança (vi uns 2 ou 3 senhores de idade baixinhos sem cassetete com a camiseta escrito SEGURANÇA), todos do show estavam praticamente embriagados (se não tem show ainda, vamos beber!!!). Resultado da falta de show, cerveja gelada (pelo menos né!) e escassez de segurança: brigas, brigas e mais brigas!

Até aí tudo bem, mas quando a dupla entrou no palco, já eram 01:10h am, estávamos muito cansados de ficar somente na expectativa de assistir a um show de uma dupla que sempre gostei (adoro sertanejo por sinal). Diante das brigas, cantaram 2 músicas e pararam por causa de brigas, todos saíram do palco e voltaram 40 minutos depois.

Aí eu me pergunto: Se a dupla tivesse não tivesse atrasado para iniciar o show, poderia ter sido evitado? Se a organizadora do evento pensasse um pouco mais no público do que no lucro, poderia ter investido mais em seguranças, isso poderia ter sido evitado?

O show do Paul McCarney em SP estava marcado para as 21:30 pm. Paul subiu no palo as 21:33 pm, ou seja, 3 (três) minutos de atraso e cantou mais de 2 horas!!! Vejam bem a diferença: 3 horas de atraso de Maria Cecília e Rodolfo para 3 MINUTOS de atraso do Paul McCartney!!! Houve pistas de open bar, todos cantaram, embebedaram e curtiram em mesma proporção, porém com total segurança e nenhuma (NENHUMA) briga!

O objetivo deste comentário é para que todos pudessem avaliar a falta de respeito que os artistas brasileiros têm com seu público, pois seus organizadores e empresários pensam apenas no dinheiro arrecadado, e quem fica sujo na história é o nome do artista. E o pior é que isto é está rotina. A maioria dos eventos estão acontecendo isso. Não se aonde os artistas estão vendo esta atitude imatura (falta de profissionalismo) como bonitas para tornarem-as habituais!!!

Infelizmente sou obrigado a caracterizar Maria Cecília e Rodolfo (e toda sua produção) como DESCLASSIFICADOS e tirar o chapéu para Paul (e sua produção), tudo isso pelo respeito ao público em garantir comprometimento com horários, com segurança e um mero conforto para que cada um pudesse assistir ao seus espetáculos sem se preocupar se o cara do lado vai começar uma briga.

Problemas de compras coletivas

Em janeiro agora eu recebi um email do Groupon, um site de compras coletivas. Neste email continha uma oferta até interessante: uma panelinha + carne de sol com desconto de 70%, caindo para R$ 14,00 reais. Depois que minha namorada descobriu este site de compras, vive me fazendo ofertas para comprar tudo que aparece. Mas enfim, acabei comprando essa panelinha + carne de sol.

Chegando no barzinho, me deparei com algo deplorável: dezenas de famílias em pé, do lado de fora e esperando mesa para sentar. Pelo fato de eu ter convidado também minha família para ir, fiquei com uma p*ta vergonha pelo episódio.

Depois de quase 40 minutos, conseguimos uma mesa para sentar. Aí que vem o pior: 2 garçons para atender 30 mesas diferentes. No entanto, depois de ficar mais 30 minutos esperando pelo menos recolherem os pratos do cliente anterior que ainda permaneciam na mesa que acabamos de sentar, desistimos de tudo e resolvemos ir para outro barzinho que eu já sou cliente a muitos anos e que sempre fui bem atendido.

Este fato me fez pensar bastante no que se diz a respeito destas compras coletivas. Já li notícias onde houve confusões maiores que esta em demasiados estados onde esta moda pegou. Minha opinião é: prefiro pagar 2 vezes mais o valor de algo para ser bem atendido, bem tratado e bem respeitado, num ambiente agradável e confortável.

Nota ZERO para compras coletivas!!!

O BBB e a solidariedade

O BBB (Big Bosta Brother Brasil) está chegando! E em cada edição, a Rede Globo tenta nos mostrar que a estupidez do brasileiro é maior do que o dinheiro arrecadado em uma noite de paredão! Para quem não sabe, em cada paredão, o custo de uma ligação é R$ 0,31 + impostos (o que no final chega perto dos R$ 2,00). No final do dia, a Rede Globo fatura em média de 1 milhão de reais (isso mesmo! 1 milhão de reais por cada paredão!!!).

Assim vemos o tamanho da estupidez do brasileiro, pois preferem pagar R$ 2,00 para excluir uma pessoa que não obteve sucesso o suficiente dentro de uma batalha por dinheiro, onde os participantes são capazes de mentir, sabotar, subornar e agredir outros seres humanos, do que entrar em contato com uma instituição filantrópica na sua região para ajudar uma pessoa necessitada! Não precisa ir longe: concerteza há um vizinho em sua rua que depende do governo para ter o que comer... e o brasileiro estúpido só quer saber de financiar o melhor programa desmoralizador da raça humana...

Infelizmente é um sentimento (ou atitude) que não está na moda mais: A SOLIDARIEDADE!

Ter cargo público é estar acima da lei?

Há quem pense que estar num cargo público é estar acima do bem e do mal. Infelizmente este cargo dá uma falsa impressão sobre sua "nova" visão de vida, pois muita das vezes elas acham que não devem participar de multidões, não devem andar em ambientes públicos e que não devem comer o famoso pastel na feira em dia de domingo de manhã.

Mérito ao meu grande amigo Glauber, que sabe representar muito bem sua humildade e sua personalidade, pois ele nunca deixou de lado o pastel!

Desrespeito ao/do povo brasileiro

Educação vem de berço. Na criação desde pequeno a família nos ensina a ser educados. No desenvolvimento do intelecto em plena juventude, nos é mostrando culturas e valores da nossa família. É de grande importância ser criado e educado na juventude pois o ser humano jovem não tem sua personalidade formada ainda, fazendo com que haja uma flexibilidade bem maior para que ele absorva os valores e culturas que lhe são apresentadas.

Nos é ensinado que respeitar o próximo não é somente bonito ou educado, mas também uma obrigação! Quando vamos visitar nossos avós, nós falamos "Bença vó! Bença vô!" como forma de respeito aos mais velhos. Isto é cultura, são valores que são passados entre as gerações familiares. Aprendemos também que quando vamos entrar na casa de alguém, devemos pedir autorização, cuja termo usado é "licença, posso entrar?". Novamente vamos entrar na cultura absorvida entre as gerações. Mas na casa desse alguém, obviamente devemos seguir as regras que existem lá, como horários, locais da casa a frequentar, se pode abrir a geladeira ou não, se podemos visitar o jardim, se podemos brincar com o cachorro, enfim, a família que vive na casa cria suas próprias regras e sempre esperam que as pessoas as respeitem, afinal a casa é deles.

Quando visitamos um país, estamos entrando na casa de outras famílias, onde culturas e valores podem ou não ser completamente diferentes do que acostumamos. Porém, como principal fundamento do sucesso nesta visita é o respeito às regras para que sejamos bem recebidos e que nos deixe sempre uma porta aberta para futuras visitas.

A partir do momento em que respeitamos as regras (leis) dos outros países, esperamos que nos sejam respeitadas também em nossa casa. Então vamos considerar que o Brasil é nossa casa, nossa terra, e se alguém nos desrespeita dentro da nossa casa, obviamente não vamos gostar, e providências serão tomadas.

Recentemente, li uma notícia onde um estrangeiro visitou o Brasil e acabou morando aqui mesmo. Acredito que ele foi bem recebido, bem tratado e respeitado porque ele respeitou as regras da casa. Mas esta relaçao mútua não durou por muito tempo. Um dia ele se embriagou, foi dirigir seu esportivo buggy, subiu na calçada e atropelou 5 pessoas. Destas, duas são crianças e uma delas, que é a mãe destas crianças, chegou ao óbito. Pegaram-o em flagrante, viram que ele estava alcoolizado, não tinha autorização para conduzir veículos no Brasil e havia uma quantidade razoável de maconha em seu bolso. Passou uma noite na cadeia, pagou uma fiança de R$ 1.000,00 e hoje está livre de qualquer punição futura que venha a ser causada por conta deste fato. ou seja, hoje ele está livre e dentro de nossa casa.

Levando em consideração todo a recepção que ele teve em nossa casa, pensaíramos que ele não foi digno de seus atos. Afinal, ele cometeu três infrações gravíssimas, três desrespeitos contra o povo brasileiro, destruindo uma família da nossa terra e deixando duas crianças na saudade e na necessidade.

Gostaria de pensar que ele fez errado, mas na verdade, a atitude dele é mais uma entre nos habitantes deste país, ou seja, os donos da casa. Quantos brasileiros dentro do Brasil são pegos dirigindo alcoolizados? Quantos são pegos sem carteira de motorista? Quantos fumam maconha ou usam drogas em geral? Condenar este estrangeiro por conta de suas atitudes é o correto, mas não é justo! Deixo claro que não defendo a atitude dele, muito menos o defendo. Afinal ele cometeu um homicídio e deve ser punido pelos seus atos. Mas sua atitude não foi diferente dos brasileiros! Ele, afinal, estava apenas seguindo as "regras informais", ou seja, o que o povo brasileiro faz, ele estava fazendo junto, independente se é legal ou não!

Vamos citar alguns exemplos: Em um de meus post neste blog, mostrei alunos menores de idade consumindo alcool dentro de escolas públicas. É só sair a noite que vemos postos de combustíveis servindo de point para a galera e todos se embriagando e saindo dirigindo! Quantos bares vemos gente indo pra casa embriagados como se fosse uma coisa normal, como se não existisse lei seca!

Devemos dar o exemplo para que as pessoas respeitem nossa casa, e infelizmente o brasileiro não respeita nem a si mesmo.

Mas o pior de tudo é que mais uma vez ficou provado que a justiça não funciona! Como a justiça aceita uma pessoa pagar uma fiança de R$ 1.000,00 e ficar livre nas ruas? Se for assim, porque a Suzane Richthofen não fez empréstimo no banco e pagou sua fiança também? Porque Beira-Mar ainda continua preso? Abadia? Isto não é apenas uma piada nacional, mas uma vergonha mundial!

Já banalizam a mulher brasileira rotulando-as como máquinas do sexo, temos políticos que "abaixa as calças" para outros países, deixando-os fazerem o que quiser. Agora só falta ter bandidos procurados intenacionalmente morando aqui no Brasil, pegando nossas mulheres, usando nosso dinheiro que os políticos dão a eles e usufruindo da liberdade que a justiça dá!

Basta! Vamos nos respeitar primeiro para que os outros nos respeitem!

Famosos "recadinhos" restritos

Em minha época de colegial (primeiro grau), quando uma pessoa estava apaixonada por outra, era comum enviar recadinhos para demonstrar seus sentimentos à outra pessoa. Muita das vezes era colocado dentro do caderno da "vítima" em horário do recreio, intervalo de aulas ou até mesmo os amigos(as) faziam este pequeno favorzinho quebrando este galho em nosso lugar. Mas como principal característica dos "menores de 15 anos", que é a timidez em expressar seus sentimentos, estes recados eram encaminhados em sigilo absoluto, até que a "vítima" se manifestasse no que diz a respeito das possíveis pessoas que enviou o tal recadinho.

Na verdade, esta era uma das melhores façanhas para não passar vergonha caso recebesse um NÃO, pois se a manifestação da "vítima" fosse favorável à você, obviamente a coragem em dar "o chega" seria melhor viabilizado. Caso a manifestação seja contraditória ao desejado, o silêncio iria prevalecer no meio de todos e ninguém comentava mais sobre o tal recadinho.

Época boa esta em que nos era permitida manter no anonimato. Tenho certeza de que para muitos, o silêncio era um verdadeiro refúgio da vergonha e preconceito.

Com o passar do tempo, foi chegando a globalização, a tecnologia, computadores, internet, celular, blog's, fotolog's, redes sociais, inúmeras ferramentas que viabilizou e modernizou o envio do tal "recadinho" da pessoa apaixonada para a "vítima". Em alguma das vezes era possível manter o anonimato, mas a juventude mudou. Hoje nem sempre é mais necessário isto.

Infelizmente, alguns espertinhos passaram a utilizar o anonimato para a prática contraditória do que era uma coisa legal. Ou seja, o que era refúgio para fugir da vergonha e do preconceito, agora virou refúgio de pessoas de má fé e até mesmo criminosos.

Hoje, de forma exponencial cresce a quantidade deste tipo de gente, e consequentemente, a bandidagem tecnológica é assustadora. Mas como sempre alguém é prejudicado nesta história, e para evitar isto, sempre a opinião pública é envolvida na “boca do povo” e Segurança Pública entra em ação por obrigação em manter a ordem e o progresso da sociedade. Agora não há muito que reclamar, pois está aí a solução proposta para resolver este problema. "VAMOS ACABAR COM O ANONIMATO!!!"

Aqueles que tinham sempre a intenção de utilizar do anonimato para enviar o tal "recadinho", hoje são obrigados a virar homem na "paulada" e demonstrar agressivamente seus gostos, desejos, vontades, pensamentos. Por outro lado, são obrigados a se calar, a engolir seu próprio “choro”, seu próprio desapontamento e se submeter a diversas formas de monitoração de tudo que você faz! Isto mesmo, de tudo que você faz!

Minha indignação começou quando li recentemente uma reportagem falando sobre a obrigatoriedade de se cadastrar para poder navegar à internet, utilizando internet's públicas (lan house, cyber café)! Para quem vive à moda antiga dos “recadinhos” anônimos, isto é um trauma que causa ânsia de vômito.

Imagine que ao se conectar à internet você deverá inserir seu CPF, RG e impressão digital? Isto tudo para que? Simplesmente para monitorar o que você faz! Este é o pior que ainda está por vir!!! Afinal, obrigar o cadastramento das pessoas para utilizar internet pública em lan house e cyber cafés é apenas uma das formas de monitoramento.

Há uma lei em andamento onde obriga o cadastramento de todos os internautas do brasil!! O objetivo é penalizar aqueles que fazem o download de arquivos com direitos autorais, que é o caso de músicas e softwares. Agora eu pergunto: Quanto está ganhando das produtoras estes políticos idealizadores desta lei ridícula, onde criam formas de monitorar o que o cidadão está fazendo de errado apenas para poder puní-lo??? Porque não criam soluções para o que é de necessidade da população como educação e saúde?

Eu sei porque isto! É muito dinheiro envolvido e quem sofre tudo isso é apenas aqueles que queriam apenas enviar os benditos "recadinhos"!

Até onde chegamos?

Li hoje uma notícia interessante. "PMs são indiciados por deixar alunos nus durante revista em escola pública". Há o que se pensar com relação a este acontecimento. Será que a polícia está errada em querer "abusar" de adolescentes pobres e inocentes? Porque estes policiais foram tão covardes com eles, afinal, são meros alunos de uma classe pouco favorecida no Brasil e que estavam apenas ESTUDANDO! (rsrs)

Quantas vezes assistinos, nesta mesma televisão, notícias em que alunos de rede pública vão para o colégio apenas para estudar, respeitando o próximo e fazendo o possível para preservar a escola e os livros, pois outros alunos irão usar também?

Ao contrário do que imaginamos neste maravilhoso universo estudantil, vemos videos mostrando alunos menores de idade se embriagando nos corredores da escola, alunos destruindo escolas, arrancando portas de banheiros, pixando muros, até levando armas e drogas para dentro das salas de aulas!

Quantos professores da rede pública estão satisfeitos com seus trabalhos? Quantos professores acordam felizes para fazer o que são pagos (e muito mal pagos) para fazer? Esta mesma mídia mostrou recentemente uma matéria (reportagem) feita com uma professora que foi agredida por um aluno, deixando hematomas no rosto, mas a pior ferida deixada na professora foi o medo irrecuperável da sala de aulal, uma cicatriz que demorará décadas para sumir.

Depois colocam uma notícia "horrorizantes" destas na mídia nacional e toda a população fica chocada com isto dizendo que são meros alunos e que estão lá para estudar! Me poupe desta preocupação!

O que está faltando na verdade é os pais destes alunos criarem vergonha na cara e assumir seus papéis de pais, de verdadeiros educadores, mostrando o que é valor, respeito, moral! Mas concerteza um pai de aluno que se sentir ofendido com este texto, vai se perguntar "poxa, mas o Thiago quer ensinar a educar meu filho". Na verdade eu não quero educar ninguém, muito menos pretendo isto. Mas para você entender o que eu quiz dizer, faça uma pergunta para você mesmo neste exato momento em que está lendo este texto: "Onde está meu filho e o que ele está fazendo? Quem são seus amigos? Com quem ele anda?".

Se você responder a estas perguntas, você está cumprindo com seu papel de pai, de educador, de amigo do seu próprio filho!

"Diga-me com quem tu andas que direi quem tu és". Esta é uma frase que se encaixa perfeitamente nesta lamentável situação!

Quanto custa o conhecimento?

Conhecimento é o ato de adquirir informações e saber trabalhá-las, tanto para benefício próprio quanto para a sociedade. Uma informação sozinha não é conhecimento, é apenas um dado sem razão ou sem fundamento e sem nenhum objetivo.

Com o passar do tempo, o conhecimento se tornou uma ferramenta de grande diferencial, pois quem a obtém, só passa para outro através de uma negociação. Há quem confirme sua importância, são aqueles que lutam por um pequeno espaço no enorme e massacrante mercado de trabalho, desembolsando rios de dinheiro para obter um mínimo possível para se adentrar neste universo animal.

Mas, será que ao analisar o custo/benefício, vale a pena investir num conhecimento sólido, objetivando o irrestrito? Porque não aderir ao ensino público, já que é de graça? Será que o rótulo "o que é público não tem qualidade" é algo suficientemente forte para inibir as pessoas de poder adquirir um mínimo de conhecimento, deixando as classes menos favorecidas submetidas a mercê dos grandes "pilangras governamentais"? Como sempre, no Brasil, se quiser algo bem feito e de qualidade, deve-se por obrigação pagar por isto!

Mas este pagamento nunca é suficiente para conseguir atingir nossos objetivos. Neste mercado extremamente capitalista e político-selvagem, somos obrigados a pagar, pagar, pagar para aqueles que vêem o dinheiro como um vampiro vê sangue! É notável, por exemplo, a fortuna feita mês a mês por grandes instituições financeiras. A pouco tempo atrás um Banco anunciou recorde de faturamento. Muito bom para o Brasil. Mas será que é bom também para o brasileiro?

Parece que estamos fazendo retrospectiva das políticas, onde os banqueiros e grandes "latifundiários" são amigos íntimos dos "governantes de fachada", e eles, através de seu poder financeiro, ditam as regras na sociedade. Até quando vamos viver com isto e partir para a prática da constituição brasileira, onde diz que vivemos num país democrático?

A Força da Paixão

Você pode imaginar como seria viver a sua vida sem uma forte paixão por uma determinada coisa, por um alvo, por uma realização a ser concretizada?

Com uma paixão ninguém pode lhe segurar. Nenhum obstáculo é tão grande que não possa ser superado. Com paixão você não precisa ouvir os conselhos dos "experts", que constantemente estão lhe dizendo que aquilo que você deseja realizar jamais poderá ser concretizado. Com paixão você irá realizar os seus sonhos. Com paixão você não apenas pensa, você crê, você se dedica, você arrisca.

Com paixão você passa a ter a habilidade de ver um panorama maior e mais abrangente. Quando alguém lhe diz que algo é impossível de realizar, isso apenas lhe motiva ainda mais. Com paixão você faz tudo o que é possível fazer, com o custo que custar e por quanto tempo venha durar. Com paixão nada pode lhe desencorajar e retirá-lo do seu alvo. Lembre-se de que é a paixão que lhe impulsiona; é ela que faz com que você realmente se dedique. Busque a sua paixão e colha os seus maravilhosos dividendos.

O que fazer?

Ultimamente ando com saudades de tanta coisa...tenho saudades principalmente de quando eu era criança. Não tinha responsabilidade com nada, não tinha que me preocupar em ganhar dinheiro para colocar comida dentro de casa ou pagar as contas, não tinha inimigos e é raro as vezes que são decepcionados ou ficam chateados por não ganhar aquilo que sempre quis, é só dar um choro com uma maior intensidade que conseguem o que quiser, tinha comida e roupa lavada a todo momento, não tinha preocupações...
Hoje tenho saudades de quando eu tinha amigos de verdade, aqueles que podemos contar com ele a hora que for que sempre ele estará lá, esperando e lhe oferecendo o ombro amigo para vc poder chorar. Tenho saudades da pessoa que um dia jurou me amar enquanto estivesse comigo e que torcia para que durasse a eternidade....tenho saudades das pessoas de moral... tenho saudades das palavras cumpridas...
Saudades ficam e marcam, mas algumas marcam tão profundamente que somos incapazes de esquecer. Creio que nem na morte isso é possível.
Quando olho para trás e vejo o que eu já fiz em minha vida, me dá um aperto tão grande no meu coração...não de arrependimento mas sim de desprezo pois estou começando a acreditar que a minha luta pela sobrevivencia até hoje está sendo em vão...lutar por uma pessoa digna de suas palavras mas que infelizmente está sendo impossível, lutar dessa forma cabulosa para conseguir um pão para se alimentar, lutar amargamente para sustentar o bolso dos grandes picaretas que nos enganaram para ficar no poder público, usando e usufruindo do nosso dinheiro, do nosso suor....
De fato, tem horas que não vejo razão para continuar vivendo. Esse mundo onde existem somente monstros, monstros que nos devoram a qualquer custo para ficar à sua frente, onde somos traídos a todo momento até pelo proprio irmão, onde o que as pessoas prevalecem numa mulher é apenas a bunda gigante com fio dental e um baita peito siliconizado....esse mundo em que a moral deixou de ser garantia de crédito e o que prevalece é um contrato assinado, o resto é somente resto...
Nesses meus 21 anos de vida, ainda não houve nenhum motivo suficientemente plausível capaz de me mostrar um ponto positivo nessa grande anarquia em que vivemos.

Dá para se viver mais devagar

Este é um texto de um grande amigo meu que trabalhou na Suécia. Hoje ele mora na Suíça e é funcionário da Microsoft! Como eu gostei muito, resolvi postá-lo!

Já vai pra 18 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca.

Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer projeto aqui demora dois anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É regra. Então, os processos globais causam em nós aflitos por resultados imediatos (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) uma ansiedade generalizada, porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.
Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações... E trabalham num esquema bem mais "slow down." O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui...
E vejo assim: 1. O pais é do tamanho de São Paulo;
2. O pais tem 2 milhões de habitantes;
3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000 habitantes (compare com Curitiba que somos 2 milhões);
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare,... Nada mal, não? Pra ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da NASA.
Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam nossos salários. Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles... Vou contar para vocês uma breve só pra dar noção... A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio leve e nevasca. Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manha perguntei: "Vcs tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e vc deixa o carro lá no final..." e ele me respondeu simples assim: "é que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. Vc não acha?" Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira... Deu pra rever bastante os meus conceitos. Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol -, tem sua base na Itália (o site é muito interessante. Veja-o). O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week em sua última edição européia. A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser". Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas, (35 horas / semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%. Essa chamada "slow attitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it Now" (faça já). Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer e das pequenas comunidades. Do "local", presente e concreto, em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo.
Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé.
Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo, onde seres humanos felizes fazem, com prazer, o que sabem fazer de melhor. Nesta semana, gostaria que você pensasse um pouco sobre isso. Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"? No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego (vivido por Al Pacino) tira uma moça para dançar e ela responde: "Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos." "Mas em um momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango. E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme. Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. Tempo todo mundo tem por igual. Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon... "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro". Parabéns por ter lido até o final... Muitos não irão ler esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado. Pense e reflita: até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família, de ficar com a pessoa amada, de ir a igreja aos domingos, pescar no fim de semana...

"Todo homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus!"